Mato Grosso gerou 5.730 postos de trabalho em 2016. O saldo positivo é o segundo maior do país no ano. Mato Grosso fica atrás apenas de Goiás com 16.614 vagas geradas no primeiro semestre e na frente do Mato Grosso do Sul com 3.319 vagas. O resultado é puxado principalmente pelos setores da agropecuária com 4.949 admissões a mais que demissões, da indústria de transformação com 2.070 e serviços com 1.730 vagas. O que mais prejudicou o balanço foi o setor de comércio, que fechou com saldo negativo de 3.455 empregos.
As informações constam no
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Conforme o levantamento, no primeiro semestre das 27 unidades federativas apenas quatro registraram saldo positivo de contratações. Roraima gerou 117 postos de trabalho a mais que desligamentos.
Em 2016, até junho, o Brasil somou uma retração de 531.765 postos de trabalho. A maior queda no nível de emprego formal no ano foi registrada em São Paulo com 137.634 postos a menos, seguido do Rio de Janeiro com 104.818.
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Em Mato Grosso, de acordo com o Caged, o setor do comércio em 2016, a princípio, é o único segmento econômico a apresentar saldo negativo na geração de trabalho. De janeiro a junho o setor reduziu em 3.455 o número de postos de trabalho, ou seja, demitiu mais do que contratou.
Junho
Em junho, o emprego formal apresentou resultado positivo em oito estados, segundo o Caged. O destaque ficou para Minas Gerais com 4.567, Goiás com 3.369 e Mato Grosso com 2.589 postos de trabalho criados.
Assim como no acumulado do ano, a agropecuária (+2.135) e a indústria de transformação (+451) foram os setores que mais contribuíram para o saldo positivo obtido por Mato Grosso.
O comércio em junho apresentou saldo positivo de 255 vagas, ao contrário do setor de serviços que registrou retração de 174 postos e da construção civil de 185.
Municípios
Entre os municípios no mês de junho, Primavera do Leste apresentou o melhor resultado com saldo positivo de 379 postos de trabalho gerados, seguido de Sorriso (+239), Sinop (+103) e Nova Mutum (+100).
Em contrapartida, Cuiabá demitiu mais que contratou, registrando uma perda de 278 postos trabalho, seguido de Várzea Grande (-161), Tangará da Serra (-119) e Rondonópolis (-98).