Um pacto pelo reequilíbrio fiscal e desenvolvimento de Mato Grosso foi firmado entre o setor sucroalcooleiro e o Governo do Estado. O intuito do "pacto" é criar condições para que o setor sucroalcooleiro se desenvolva, ao mesmo tempo em que cumpre com as suas obrigações com o Estado.
O pacto foi firmado na quinta-feira, 30 de junho, durante reunião entre o setor e o governador Pedro Taques.
Na ocasião, o presidente do sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras de Mato Grosso (Sindalcool-MT), Piero Vicenzo Parini, destacou que esse é o momento de o setor ajudar Mato Grosso a reequilibrar suas finanças.
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“Estamos passando por desafios econômicos e dificuldades, tanto na iniciativa pública quanto privada. É o momento para que os setores tragam o apoio necessário e façam um pacto pelo desenvolvimento do Estado”, pontuou Piero no encontro.
Durante a reunião foram discutidas, ainda, alterações na legislação de tributos, além de um acordo para o pagamento de pssivos do etanol que estão em torno de R$ 50 milhões hoje.
O objetivo do pacto e do encontro, explica o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ricado Tomczyk, é criar condições para o desenvolvimento do setor sucroalcooleiro, ao mesmo tempo em que ele cumpra com as suas obrigações com o Estado.
Tomczyk revela que o Governo já trabalha na minuta de uma nova lei e que irá ouvir o setor para que ela seja mais abrangente possível. “Vamos fazer tudo de acordo com as necessidades do setor e em parceria com estes representantes".
Passivos pendentes
Conforme o secretário de Fazenda, Seneri Paludo, a pasta está buscando opções que deem segurança tanto para o Estado, quanto para o setor sucroalcooleiro no que tange os passivos pendentes. "Agora vamos trabalhar esta proposta para recebermos estes valores e acredito que em menos de uma semana isso esteja fechado. Temos muitas ações em andamento e uma das principais é buscar os passivos devidos em diversos segmentos. Em 2015 recebemos cerca de meio milhão de reais, que foi o que nos ajudou a manter a folha de pagamento em dia. E este ano a previsão é ainda maior", pontua Paludo.