Os dados da Pnad Contínua, divulgados nesta quinta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontaram que Mato Grosso registrou 148 mil desempregados no primeiro trimestre deste ano. Isto representa uma taxa de desocupação de 9,1%, explicitando um aumento de 3,4% em relação ao trimestre anterior e ao mesmo período de 2015. O levantamento apontou ainda que, em média, o mato-grossense recebe R$ 1.930 por mês.
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Conforme as estimativas do IBGE, a taxa de desemprego era de 5,7% (92 mil pessoas), no último trimestre do ano passado. Agora, este número sofreu aumento e passou para 9,1% (148 mil pessoas), no primeiro trimestre de 2016. O crescimento foi de 3,4%. O salário médio do mato-grossense também teve uma redução, em relação ao mesmo período do ano passado, passando de R$ 2.004 para R$ 1.930.
O levantamento apontou que Mato Grosso tem 1,48 milhão de pessoas com emprego. Destas, 560 mil estão empregadas no setor privado, com carteira assinada. Já no setor privado, mas sem carteira assinada, são 145 mil trabalhadores. Também foi apontado que: 112 mil são trabalhadores domésticos; 182 mil estão empregados no setor público (inclusive servidor estatuário e militar); 56 mil são empregadores; 396 mil trabalham por conta própria e 28 mil são trabalhadores familiares auxiliar.
Os setores de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura são responsáveis por 237 mil empregos no Estado. Estes só ficam atrás dos setores de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, com 304 mil. O setor de construção foi um dos que teve a maior redução (16,7%), passando de 158 mil empregos no último trimestre do ano passado para 132 mil de janeiro a março de 2016.
Os empregadores são os que têm a melhor média de salário, com um rendimento de R$ 4.598 por mês. Os trabalhadores empregados no setor público vêm em seguida, com média de R$ 2.913. O trabalhador doméstico é o que tem o menor rendimento, com média de R$ 838. A massa de rendimento real é de R$ 2,8 bilhões em todo o Estado.
Cuiabá
Na capital mato-grossense, a pesquisa apontou que a situação é bem pior. A taxa de desemprego passou dos 6,9% (no primeiro trimestre de 2015) para 12,1% (no primeiro trimestre deste ano). Este montante representa um acréscimo de 5,2%. O rendimento médio real habitual passou de R$ 2.520 (no primeiro trimestre de 2015) para R$ 2.360 (no primeiro trimestre de 2016), representando um declínio de 6,4%.