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Terça-feira, 03 de dezembro de 2024

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Produção industrial em Mato Grosso sobe 4,6% em outubro; quinta taxa positiva consecutiva

Foto: Abiove

Produção industrial em Mato Grosso sobe 4,6% em outubro; quinta taxa positiva consecutiva
Mato Grosso foi um dos três entre 14 Estados que apresentou saldo positivo no setor industrial com crescimento de 3,4% em 2015 no comparativo com o ano passado. Somente em outubro o desempenho foi 4,6% maior que o mês em 2014. Setores como alimentícios, madeira e produção de biocombustíveis foram os impulsionadores para tal resultado.


No acumulado dos últimos 12 meses o ritmo da produção industrial mato-grossense cresceu 4%. Os dados constam na Pesquisa Industrial Mensal Produção Física – Regional, divulgada nesta terça-feira, 08 de dezembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Mato Grosso sinalizou resultado positivo, conforme aponta o IBGE, em decorrência aos setores alimentícios (tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja e óleos de soja em bruto), de produtos de madeira (madeira serrada, aplainada ou polida) e produção de biocombustíveis.

Segundo a pesquisa, o avanço de 4,6% em outubro na comparação com igual mês do ano anterior é a quinta taxa consecutiva positiva neste tipo de confronto.

"Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria do Mato Grosso avançou 4,6% em outubro de 2015, com cinco das seis atividades investigadas mostrando expansão na produção. As principais contribuições positivas sobre a média global da indústria foram verificadas nos setores de produtos alimentícios (2,6%), de produtos de madeira (18,6%), de outros produtos químicos (53,8%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (6,1%), impulsionados, especialmente, pela maior fabricação de tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja e óleo de soja em bruto, no primeiro; de madeira serrada, aplainada ou polida, no segundo; de adubos ou fertilizantes com nitrogênio, fósforo e potássio (NPK) e com fósforo e potássio (PK), no terceiro; e de álcool etílico, no último”, destaca a pesquisa do IBGE.

Na variação anual o crescimento foi impulsionado pela alta de 5,1% registrado pelo setor de produtos alimentícios e 8,9% na produção de biocombustíveis.

Em queda

A única influência negativa constata em Mato Grosso, revela o IBGE, é quanto a atividade de produtos de minerais não-metálicos, com recuo de 20,8% no comparativo com outubro de 2014. A pesquisa pontua que a queda foi pressionada pela menor fabricação de elementos pré-fabricados para a construção civil de cimento ou concreto, massa de concreto para a construção e misturas betuminosas fabricadas com asfalto ou betume.
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