Workshop em Cuiabá mostra vantagens da produção de etanol de milho no Estado
O objetivo é apresentar a usineiros e produtores de milho do Estado o conceito de “plantas flex”, ou seja, usinas de etanol de cana de açúcar que, com algumas adaptações, também podem produzir etanol de cereais.
A Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja-MT), em parceria com a Novozymes, realiza, nesta sexta-feira (23), o Workshop de Plantas Flex, às 13h30, não auditório da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato).
O objetivo é apresentar a usineiros e produtores de milho do Estado o conceito de “plantas flex”, ou seja, usinas de etanol de cana de açúcar que, com algumas adaptações, também podem produzir etanol de cereais.
Para o presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro, a discussão é importante. “A verticalização da produção em Mato Grosso vai agregar valor ao milho e dar estabilidade à produção de etanol no país”, afirmou.
O gerente de vendas da indústria de bioenergia da Novozymes, Mario Cacho, lembrou que Mato Grosso tem uma vocação natural para a produção de etanol de milho. “O Estado já é considerado um dos maiores produtores desse cereal. O cenário é muito favorável e, como sempre há excedentes na produção, é justificável apresentarmos uma solução que ajude a rentabilizar ainda mais o negócio”, explica Cacho.
A estimativa é que na safra 2012/13 sejam produzidos 13,8 milhões de toneladas de milho. Cacho destaca que o projeto das plantas flex é uma opção rentável e eficiente para que os produtores possam aproveitar o excedente do milho para produzir etanol nos períodos de entressafra da cana-de-açúcar.
Estudos da Novozymes indicam que é possível manter a usina em operação durante os meses chuvosos, aumentar a capacidade de produção de etanol a baixo investimento por litro, otimizar a uso de recursos e outros ativos da usina e diversificar as fontes de matéria-prima.
“Os investimentos para adaptar as usinas atuais para trabalhar com milho ou outro cereal são baixos. Aí poderemos diminuir a ociosidade destas plantas”, afirmou Carlos Fávaro.
Em Mato Grosso o período de colheita da cana vai de abril a outubro e as usinas ficam paradas por mais de quatro meses, só que com um custo fixo muito alto. “Contar com uma solução tecnológica adequada e com matéria-prima alternativa seriam as opções viáveis para manter as usinas em funcionamento”, afirmou Cacho.
As usinas ganhariam com a produção de etanol a partir de novas alternativas de matéria-prima e ainda poderiam lucrar com os subprodutos oriundos do processamento do milho.
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