Um grupo com fundo de investimento em projetos de exploração mineral e de mineração deverá, até 2020, deverá investir R$ 100 milhões em Mato Grosso e gerar 300 empregos diretos. Os investimentos tiveram início em 2012 com realização de pesquisas que já receberam em torno de R$ 50 milhões e nas próximas semanas mais R$ 40 milhões deverão ser investidos.
Na sexta-feira (07) o vice-governador Carlos Fávaro e o secretário de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Seneri Paludo, reuniram-se com representantes do grupo BioGold.
Na ocasião foi debatida a implantação de uma usina de pequena escala na região de Matupá, com a intenção, inicialmente, de produzir ouro a partir de uma mina subterrânea.
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De acordo com o grupo, está previsto para 2016 a entrada em funcionamento de uma segunda unidade nos municípios de Peixoto de Azevedo e União do Norte, onde também será produzido ouro a partir de uma lavra a céu aberto. O grupo aguarda apenas o licenciamento ambiental do empreendimento.
“Desde 2012 já investimos em torno de 50 milhões em pesquisas e devemos investir mais 40 milhões nas próximas semanas”, destaca diretor executivo da BioGold, Lucas Kallas.
O vice-governador de Mato Grosso, Carlos Fávaro, ressaltou que o Estado está disposto a dialogar “para que este projeto se torne um marco do desenvolvimento em Peixoto de Azevedo".
Segundo Fávaro, a negociação será coordenada pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Seneri Paludo, junto a outros órgãos envolvidos no processo. Uma reunião está agendada para a próxima quinta-feira (13) entre a Sedec, Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat), Secretaria de Meio Ambiente (Sema), Trabalho e Assistência Social (Setas), Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat) e representantes dos investidores. O encontro é para tratar os desdobramentos desse projeto.