A cada ano, milhares de novos nomes de animais são registrados. Vale de tudo, do esquisito ao estrangeiro, até o mais simples. Mas especialistas afirmam: não é necessário ir longe para encontrar o nome ideal para um futuro campeão. A relação com a própria marca e o local da cabanha podem se tornar uma excelente estratégia de marketing.
Dá para pegar carona no desempenho do animal para divulgar a marca da produção. Segundo o consultor agropecuário Fernando Velloso, uma boa sacada é escolher o nome da cabanha como afixo (é uma espécie de sobrenome do animal, uma marca registrada pelo proprietário que consta em todos exemplares da propriedade) e usá-lo para dar o sentido de que a marca está em primeiro plano.
— Alguns escolhem um afixo diferente da cabanha. Só que aí, o animal ganha um prêmio e o nome é publicado em um grande jornal ou uma grande revista, não falam de onde é, só o nome. Nesse caso, o proprietário está desperdiçando a chance de uma boa divulgação da sua marca – explica Velloso.
Os argentinos costumam rebatizar animais importados com nomes que não se adaptam à linguagem local por expressões nacionais. Com isso, conseguem transformar a identidade estrangeira em regional. Quando a inspiração vem de personalidades, é indicado adotar a cautela como conselheira.
— É preciso ter cuidado para que a escolha não fique pejorativa ou ofensiva – alerta Maria Flávia de Figueiredo Tavares coordenadora do núcleo de agronegócio da ESPM-Sul.
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