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Terça-feira, 19 de março de 2024

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Energia elétrica deve subir 38,3% e gasolina 8% em 2015, diz Banco Central

Foto: Reprodução/Internet

Energia elétrica deve subir 38,3% e gasolina 8% em 2015, diz Banco Central
O preço da energia elétrica no Brasil pode subir 38,3% e da gasolina 8% em 2015. A previsão é do Banco Central, divulgada nesta quinta-feira (12). Recentemente a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou reajuste de 26,8% na tarifa de energia elétrica relativos à Revisão Tarifária Extraordinária (RTE) em Mato Grosso. Alta de impostos é uma tentativa de minimizar o “rombo” nas contas correntes do Brasil, frisam economistas.

A estimativa consta na ata da última reunião do Comitê de Política Econômica (Copom), realizada nos dias 03 e 04 de março.

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De acordo com a ata do Copom, a variação de 8% no preço da gasolina deverá em parte como reflexo a incidência da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) e do PIS/Cofins. Em janeiro o governo federal, como o Agro Olhar já comentou, elevou a Cide e o PIS/Cofins na gasolina em R$ 0,22. Na ocasião o Ministério da Fazenda esclareceu que dos R$ 0,22 para a gasolina R$ 0,12 são de PIS/Cofins e R$ 0,10 de Cide. Além disso, o óleo diesel subiu em R$ 0,15 tais tributos.

Segundo o Banco Central, no caso da energia elétrica o maior contribuinte para o aumento de 38,3% é o repasse às tarifas do custo de operações de financiamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que foram contratadas em 2014.

O Banco Central ainda estima alta de 3,2% no preço do botijão de gás e uma redução de 4,1% nas tarifas de telefonia fixa.

O constante aumento de impostos verificados em 2015, conforme o economista Edisantos Amorim, nada mais é do que um meio encontrado pelo governo federal para arrecadar mais e assim minimizar o “rombo” nos cofres públicos do país. “Isso foi um erro, pois irá gerar menos investimentos no Brasil. O país está perdendo a sua credibilidade e indústrias podem ser fechadas ao longo do ano por isso”, comenta o economista.

O Banco Central revela que as perspectivas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação, passou de 6,72% para 7,47% em 2015. Já para 2016 de 5,60% para 5,50%.
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