As pastagens degradadas, a falta de renda e o excesso de burocracia em ferramentas de trabalho e acesso a crédito são alguns dos maiores problemas da pecuária mato-grossense, segundo apontam os resultados do projeto Acrimat em Ação, da Associação dos Criadores de Mato Grosso, que percorre todo o Estado disseminando informações e colhendo reclamações e demandas acerca da atividade.

De acordo com a associação, outras demandas levantadas durante a realização do projeto este ano são a péssima qualidade das pontes e rodovias Estaduais; aplicação dos recursos do Fethab; concorrência imperfeita na indústria frigorifica do Estado; dificuldades para obter GTA no Indea; dificuldades para elaborar o CAR (Falta de instrumento legal) e os preços da arroba do boi no Estado inferior ao Estado de Rondônia.

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Este ano foi a 4ª edição do projeto, mobilizando mais de 4,5 mil pecuaristas em três meses de percurso, por 30 municípios. No total de todas as edições, mais de 12 mil criadores participaram do projeto e assistiram às palestras levadas pela associação.

O tema norteador das discussões este ano foi “Eficiência produtiva e econômica na bovinocultura de corte a pasto”, com palestra do engenheiro agrônomo José Renato Silveira Gonçalves, coordenador do projeto Fazenda Figueira, que há 14 anos desenvolve pesquisas para o aperfeiçoamento da produção, visando o aumento de produtividade e renda dentro da propriedade de pecuária de corte

O superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, destaca que todos os anos, após a finalização dos eventos, um relatório é elaborado com todas as demandas descritas, com imagens sobre a situação de infraestrutura logística e com uma avaliação técnica. O documento serve de base para cobrança junto aos órgãos competentes.