O termino do contrato para o fornecimento gás natural, de curto prazo, assinado entre a Petrobrás e a estatal boliviana YPFB fez com que a Térmica Mário Covas, mais conhecida como Térmica de Cuiabá, suspendesse a geração de energia elétrica a partir do dia 28 de março.
A Petrobras é a arrendatária da Térmica de Cuiabá desde março de 2011. Apesar da "locação" a operação e geração de energia elétrica seguiram sendo feitas pela Empresa Pantanal Energia (EPE). O maior benefício do arrendamento para Mato Grosso foi à garantia da vinda do gás boliviano para a geração de energia elétrica. Em setembro de 2011 a Petrobras e a estatal boliviana YPFB assinaram um contrato que permitiu a entrega de até 2,2 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia à Térmica. A capacidade de geração plena é de 480 MegaWatts (MW).
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De acordo com o Valor Econômico, as operações na Térmica de Cuiabá estão paradas desde o dia 28 de março. A publicação revela que a Petrobras informou que a paralisação da geração de energia é decorrente ao termino do contrato de fornecimento de gás natural de 20 dias.
O Valor Econômico ressalta que a Petrobras informou que um novo contrato está em fase de negociação e que logo finalizado a operação deverá ser retomada.
Além da Térmica de Cuiabá, que parou suas atividades em meio à crise energética nacional, a Térmica de Uruguaiana também deixou de produzir energia elétrica, mas em 6 abril. A termelétrica está localizada na fronteira com a Argentina e pertence à norte-americana AES. De acordo com a AES, em nota ao Valor Econômico, a usina já consumiu a sua primeira carga de gás recebida e assim que a segunda carga chegar retomará o seu funcionamento.