Começou na última terça-feira, 23 de outubro, a contagem regressiva para a próxima implantação de um padrão de bem-estar animal a ser atendido mundialmente. Reunida naquela data em sessão plenária especificamente voltada para o tema, a Organização Internacional de Padronização (mais conhecida pela sigla em inglês, ISO) iniciou os trabalhos de desenvolvimento do padrão e espera concluí-los em um ano.
Naturalmente, a iniciativa contará com a participação intensiva de entidades de defesa dos animais e assemelhadas. Mas parece já ter ficado claro que, mais do que novas normas, são necessárias a harmonização das normas já existentes e a eliminação de exigências em duplicata que só causam confusão.
Nessa arrancada para um padrão global de bem-estar animal só um fato é certo: as normas que foram estabelecidas obedecerão à pressão dos países ricos. Com isso, países que não têm condições sequer de defender os direitos humanos terão que trabalhar duro para atender os direitos animais. Isso, se quiserem permanecer disputando o mercado internacional.
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