Olhar Agro & Negócios

Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Notícias | Energia

Na exportação de carnes, apenas a de frango apresentou só resultados negativos

A resposta, sem dúvida, é não. Pois se isso tivesse interferido nas exportações, seus reflexos teriam recaído também sobre as carnes bovina e suína. No entanto, só a carne de frango apresentou resultados negativos nos três quesitos (volume, preço médio e receita). Isso, tanto na comparação com o mês anterior como em relação a setembro do ano passado.

De toda forma, há correlação entre as carnes de frango e a suína no tocante ao volume embarcado, que recuou para ambos os produtos. E tal queda, tudo indica, está diretamente relacionada às fortes chuvas que afetaram o Sul do País na segunda metade do mês, ocasionando inclusive o fechamento temporário do porto de Itajaí (SC), porta de saída da maior parte das carnes suína e de frango exportadas pelo Brasil.

Por sinal, os dados semanais da SECEX/MDIC confirmam essa ocorrência: nos 10 primeiros dias úteis do mês (de um total de 21 dias úteis) os embarques de carne de frango in natura apresentaram média diária de 14.117 toneladas, volume que nos cinco dias subsequentes (3ª semana) recuou para 13.915 toneladas/dia, caindo para menos de 11.500 toneladas/dia nos últimos seis dias úteis de setembro.

Naturalmente, com a normalização das atividades de Itajaí, tudo tende a ser reposto no decorrer de outubro corrente. O que não afasta a constatação de que as exportações de carne de frango devem, no corrente exercício, apresentar expansão em torno de “zero” em relação ao ano anterior.

No acumulado de janeiro a setembro elas seguem negativas (-1,21%), enquanto os embarques de carne bovina, por exemplo, registram expansão, no ano, de mais de 25%.
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