Aconselha a ir em frente com a instituição de uma política pública, encarar a pecuária de corte como atividade fundamental, valorizar a base de pastagens naturais que conserva o solo, e água e a biodiversidade, diferenciando o produto para exportação. Tem como base o seu próprio estado. Lá, os quatro milhões de cabeças de gado estão rastreados. Desde 2008 em operação, o sistema é tido como consolidado.
Executado pela Defesa Agropecuária e pela Companhia Integrada Agrícola de Santa Catarina (CIDASC), também é obrigatório e custeado pelo governo estadual, a exemplo do projeto de lei gaúcho que deve ir à Assembleia Legislativa ainda esta semana.
Segundo o pesquisador, os próximos passos são ofertar carne de qualidade e aumentar a produção. As principais vantagens apontadas por ele dizem respeito à manutenção do status sanitário, de livre da aftosa, sem vacinação. “A entrada e a saída de animais ficam mais controladas, o que reduz o abate clandestino”.
Exigente quanto à sanidade, o Japão, por exemplo, importa carnes suína de Santa Catarina. “A rastreabilidade consolidada e o status sanitário representam conquistas que enquadram o estado nas normas mais elevadas de organismos internacionais como os da Organização Mundial de Sanidade Animal (OIE)”, concluiu.