O consumo de carne suína entre os cidadãos de Mato Grosso está abaixo da média nacional de consumo, registrando 11 quilos per capita ao ano, segundo informou, em entrevista ao
Agro Olhar, o presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Paulo Lucion.
Segundo Lucion, a meta do setor é alcançar pelo menos 15 quilos per capita ao ano, acompanhando o consumo médio nacional. A média mundial registra mais que o dobro do consumo brasileiro, passando dos 30 quilos per capita ao ano.
O presidente conta que há dois anos a taxa em Mato Grosso era de pouco mais de 9 quilos per capita. O crescimento para 11 quilos neste período deu-se por meio de campanhas que a Acrismat vem realizando, através, inclusive, de palestras em universidades e escolas.
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Essas campanhas visam desmistificar alguns problemas que a população relaciona à carne suína, como transmissão de doenças e alto grau de gordura, o que não se aplica à realidade de hoje, por conta dos rigorosos padrões sanitários de qualidade na produção deste tipo de carne.
Até a década de 1990 a banha do suíno era utilizada para o cozimento de alimentos e, por esta razão, sua alimentação era reforçada para que o animal acumulasse gordura. Atualmente a alimentação dos suínos é composta basicamente por suplemente vitamínico E, óleo de soja e linhaça, o que diminuiu drasticamente os níveis de colesterol na carne.
Para 2014, adianta Lucion, os trabalhos que visam a conscientização sobre o consumo de proteína suína devem ser intensificados pela Acrismat.