O Brasil teve “benefícios econômicos de US$ 29,3 bilhões” em 18 anos de cultivo de lavouras geneticamente modificadas.É o que aponta estudo sobre os impactos econômicos e socioambientais da biotecnologia na agricultura, realizado pela Céleres e Céleres Ambiental para a Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem).
A economia se refere a área adicional que deveria ser semeada se não existissem os transgênicos, incluindo não só o custo de produção por hectares, mas também os gastos com máquinas e implementos, equipamentos e infraestrutura agrícola necessárias. Para os próximos dez anos, a projeção é de que a biotecnologia vai poupar outros US$ 61,1 bilhões.
De acordo com o estudo, “o uso mais consciente e correto de manejos agrícolas disponíveis, tais como a adoção de tecnologias geneticamente modificadas, contribui para a melhoria da competitividade do País frente aos principais concorrentes, como Estados Unidos e Argentina, e natural fortalecimento das condições necessárias para o atendimento das demandas globais por alimentos. De acordo com as premissas de crescimento econômico e demográfico para os próximos dez anos, estima-se que o Brasil poderá continuar como um dos principais fornecedores internacionais de alimento”.