Os financiamentos concedidos para a agricultura empresarial entre julho de 2013 e fevereiro deste ano somaram R$ 107,2 bilhões, alta de 45% sobre o resultado obtido no mesmo período da temporada 2012/13Do total, R$ 77,72 bilhões foram destinados às modalidades de custeio e comercialização e R$ 29,47 bilhões para investimento.
“Os resultados dos primeiros oito meses de safra 2013/14 demonstram que o governo acertou em ampliar a oferta de crédito para o setor, especialmente para investimento. A modernização produtiva tem sido um dos principais focos do agronegócio”, explicou o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller.
Entre as operações de custeio, destaque para o Programa de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), que liberou R$ 6,93 bilhões dos R$ 8,05 bilhões disponíveis. Pelo Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), dos R$ 3,18 bilhões programados, as contratações somaram R$ 2,03 bilhões.
Já nas modalidades de investimento, os produtores financiaram R$ 9,37 bilhões pelo Programa de Sustentação de Investimento Rural (PSI-BK), que financia a aquisição de máquinas e equipamentos, resultando em uma alta de 33,2% sobre os R$ 7,03 bilhões contratados na safra anterior. Segundo Neri Geller, o resultado já ultrapassou em 56,2% os R$ 6 bilhões previstos para essas operações, que continuam sendo efetuadas devido ao compromisso assumido pela presidenta Dilma de que não faltarão recursos aos produtores rurais.
Em relação aos empréstimos concedidos para a armazenagem, dos R$ 4,5 bilhões disponibilizados para a agricultura empresarial, o crédito comprometido alcançou R$ 2,95 bilhões. Desse total, foram R$ 611 milhões pelo PSI-BK voltado para cerealistas e R$ 2,34 bilhões pelo Programa de Construção e Ampliação de Armazéns (PCA), ambos com taxas de juros de 3,5% ao ano.
A avaliação, atualizada mensalmente, das contratações do crédito agrícola é realizada pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola (SPA/Mapa).