Cerca de 40 pessoas, entre caminhoneiros e empresários do transporte de cargas, de Mato Grosso devem ir para Brasília (DF) no dia 22 de abril data em que o governo federal definiu para anunciar a regulamentação ou não da Tabela de Frete Mínimo. Caso na ocasião o governo informe que a tabela solicitada não será regulamentada no dia 23 as rodovias federais do Brasil amanhecem fechadas. Em diversos municípios de Mato Grosso faixas são vistas espalhadas em postos de combustíveis e em transportadores, além de caminhões circulando pelas estradas com adesivos anunciando a possibilidade de uma nova greve.
A estimativa é que aproximadamente 400 pessoas, entre caminhoneiros e empresários do setor de transporte de cargas, compareçam em Brasília para a reunião do dia 22 de abril. Destas, cerca de 40 pessoas deverão ser de Mato Grosso, segundo o vice-presidente do Grupo Rondonópolis de Transporte (GRT), Gilmar Marinho de Carvalho.
“Estamos vendo se fretamos um ônibus que virá descendo de Sorriso buscando o pessoal até Rondonópolis para seguirmos viagem para Brasília”, declara Gilmar.
Leia mais:
Comissão na Câmara Federal aprova MP 661 que contempla refinanciamento de caminhões
Caminhoneiros já mobilizam greve caso governo não regule tabela do frete; veja fotos
Os caminhoneiros e empresários aconselham os demais motoristas de caminhão e empresários que evitem sair em viagem no dia 22 de abril, pois caso o governo federal não regulamente a Tabela de Frete Mínimo correm o sério risco de ficar parados em algum ponto das rodovias federais brasileiras e mato-grossenses no dia 23.
“Aqui em Rondonópolis a rodovia não será fechada. Iremos parar os caminhões e caso o caminhoneiro queira aderir ao movimento haverá estacionamento para ele com água e alimentação, caso contrário terá de ficar parado no acostamento ou retornar, pois para a frente caminhão não irão”, comenta o vice-presidente do Grupo Rondonópolis de Transporte.
Em Mato Grosso aproximadamente 8 mil panfletos, além de adesivos, foram feitos e estão sendo distribuídos em postos de combustíveis explicando as reivindicações da categoria.
