O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja-MT), Lucas Costa Beber, explicou que todas as região de Mato Grosso foram afetas pela seca ocasionando uma redução da produção da safra 23/24. Além disso, os produtores enfrentam dificuldades com o custo elevado de produção.

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De acordo com Costa Beber, um dos principais assuntos que está sendo debatido é sobre o clima. A seca afetou as lavouras do estado de Mato Grosso na safra 23/24 e pode dificultar o início da próxima safra."

"São vários, mas o principal é a quebra de safra de soja e milho também, por causa do clima. Houve diminuição de área e também deve ter uma perda na produtividade. Têm produtores falando em perdas acima de 10%. Estamos fazendo uma nova pesquisa, que é uma preocupação da Aprosoja, porque muitas consultorias privadas têm atrapalhado o mercado brasileiro.", disse o presidente em entrevista à Forbes Agro.

A Aprosoja-MT tem realizado algumas viagens aos Estados Unidos para visitar as lavouras. O intuito é acompanhar as condições da produção e trazer melhorias para Mato Grosso.

O presidente ressaltou que o estado foi atingido pelas altas temperaturas em decorrência do El Niño e que todas as regiões foram afetas pela seca.

"Nesse ano todas as regiões de Mato Grosso foram afetadas pela seca. Claro que teve áreas contempladas com chuvas melhores, mas na grande maioria esse ano foi prejudicado.", explicou.

Para a próxima safra, os presos das commodities ainda não estão sendo atrativos aos produtores. Além dos problemas de logística, o setor também enfrenta os custos elevados com fertilizantes.

"A princípio, os preços ainda não animam e a margem também deve ser bem apertada. O produtor que deixou para negociar insumos de última hora comprou mais caro. Houve aumento nos fertilizantes fosfatados, no potássio e também dos nitrogenados para o milho também. Na ureia, a relação de troca é maior que em outros anos.", pontuou.