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Sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Vacinação contra febre aftosa termina dia 30

Termina na próxima sexta-feira, 30, o prazo para que produtores rurais vacinem bovinos e bubalinos contra a febre aftosa. O período de imunização na segunda fase da campanha começou no início deste mês e deve atingir 95% do rebanho local com até 24 meses de vida.


Com isso, mais de 15 mil cabeças de bois, vacas e búfalos devem receber a dose da vacina nas propriedades da região. Pelo menos essa é a expectativa do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) em São João del-Rei. “Por enquanto apenas 20% do público que pretendemos atingir aderiu à campanha. É uma tendência comum. O fluxo só vai aumentar mesmo na última semana de novembro”, explicou a fiscal agropecuária Maria da Glória Teixeira.

No caso da vacinação contra a febre aftosa, a imunização é de total responsabilidade do produtor rural, abrangendo desde a compra até a aplicação das doses. Feito isso ele deve procurar o escritório do IMA, levando nota fiscal de compra e cartão comprovante indicando número de animais existentes e vacinados, organizados por idade e sexo. Um frasco com substância suficiente para proteger dez bichos custa em média R$16.

Na etapa anterior, em maio deste ano, 97% dos bovinos e bubalinos das propriedades locais foram vacinados. Os criadores que não submeterem os bichos ao processo podem ser multados e impedidos de comercializar leite ou derivados, além de terem transporte dos animais proibido. Para evitar o problema de antemão, o IMA tem assistido de perto a vacinação em 25 propriedades da região, consideradas “de risco”. “Esses locais são produtores de queijo e laticínios ou podem ter sido inadimplentes em campanhas anteriores. Por isso o acompanhamento”, explicou Maria da Glória.

A doença
O último caso de febre aftosa em São João del-Rei foi registrado em 1996. Desde então o município integra as campanhas de vacinação para evitar que o problema venha à tona. No Brasil, somente o Estado de Santa Catarina é considerado totalmente livre da patologia sem a necessidade de vacinação.

A febre atinge os animais com casco fendido, a exemplo de bovinos, búfalos, caprinos, ovinos e suínos através de vírus altamente contagioso. Os sintomas mais comuns são babeira, manqueira, feridas na boca e nas patas.

Segundo Maria da Glória, a doença dificilmente atinge seres humanos, mas causa prejuízos para produtores e para a própria economia do país, que passa a ter exportação bloqueada.

Além disso, o diagnóstico é associado à queda na produção dos animais, influenciando na disponibilidade de itens básicos como o leite e a carne no mercado comum.
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