Para atuar na área de finanças, um profissional tem que ter, além da vocação, organização para seguir inúmeras normas e procedimentos, trabalhar sob pressão, ser prático, cumprir metas e principalmente trazer resultados para a empresa. Além de todas essas habilidades, é preciso sempre reciclar conhecimento e investir em capacitação.

Adriano Gomes, professor da ESPM, doutor em ciências sociais e que está frente da Méthode Consultoria há 15, explica que esses profissionais necessitam ter um profundo conhecimento técnico, e atualizado, para conduzir a empresa através de um planejamento financeiro que seja, de fato, eficaz. “O mundo corporativo está sujeito a oscilações e somente através deste processo, em conjunto com os planos de produção, marketing e outros, as empresas conseguirão alcançar seus objetivos a médio e longo prazos”, afirma.

Gomes destaca que esse processo opera como um guia para as empresas. A falta dele, pode causar falta de liquidez colocando em risco a continuidade da organização.

“Por isso quem está à frente desses departamentos precisa saber como identificar prováveis desafios na avaliação de clientes, e até mesmo, a criar um mecanismo de acompanhamento do setor ou da própria empresa, dominar técnicas atuais de solvência e implantar uma metodologia para prevenir problemas financeiros que possam levar à falência”, aponta o especialista.

Além disso, é através do planejamento que se pode calcular o quanto de financiamento que é necessário para dar continuidade às operações de uma companhia e se decide quando e como a necessidade de fundos será financiada.

“Sem um procedimento confiável para estimar as necessidades de financiamento, uma companhia pode acabar não tendo fundos suficientes para pagar seus compromissos, como juros sobre empréstimos, duplicadas a pagar, despesas de aluguel e despesas de serviços públicos. Uma empresa fica inadimplente se não for capaz de saldar suas obrigações contratuais, como despesas de juros sobre empréstimos. Portanto, a falta de um planejamento financeiro sólido pode causar falta de liquidez e, por isso, a falência”, conclui Adriano.