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Notícias / Logística

Extensão a trilhos de ferrovia, construção de estação e real efetivação de porto em MT são tema de encontro

Da Redação - Rodrigo Maciel Meloni

Metade de tudo que é produzido em Mato Grosso e que tem como destino o mercado exterior deverá ser escoado de imediato assim que a construção da Estação de Transbordo de Carga (ETC) em Santo Antônio das Lendas for finalizada e incorporada ao sistema logístico do Porto de Cáceres.

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A imediata efetivação do Porto é um dos temas do Fórum de Desenvolvimento da Região de Cáceres que acontecerá nesta sexta-feira (16), no município mato-grossense. O evento vai reunir autoridades federais, estaduais, especialistas, produtores e investidores de todo País.

O principal entrave para que o Porto entre em operação - a formalização de um Termo de Ajuste de Conduta com o Ministério Publico Federal (MPF), para realização de um estudo de impacto ambiental, deve por fim a um impasse criado em 1995 que paralisou o projeto, também será debatido.

Outro assunto correlacionado que será debatido é a possibilidade da construção de uma extensão dos trilhos da Ferronorte até Santo Antônio das Lendas para levar a produção agrícola e mineral do Estado até o local, transformando-o em um complexo multimodal.

A ação é mais uma tentativa que visa fazer com que os produtores do Estado, que hoje estão perdendo competitividade por conta da deficiência da logística de transporte regional, cessem a perda de lucros registrada anos após anos em MT.

Estudo

De acordo com a assessoria de imprensa do evento, além da Estação de Transbordo de Carga (ETC), o Governo Federal deve construir 80 quilômetros de asfalto ligando o Porto a BR 070, em Cáceres. Um estudo realizado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) prevê que, quando a Hidrovia estiver funcionando em toda a sua extensão, a capacidade de cargas exportada, até 2020, poderá chegar a 14 milhões de toneladas por ano.

Hoje a Hidrovia Paraguai-Paraná, que começa em Cáceres e vai até o Porto Nueva Palmira no Uruguai, transporta menos de uma tonelada de produtos agrícolas por viagem em sua parte mato-grossense.
Isso porque no trecho até Santo Antonio das Lendas, o nível do rio é baixo no período da estiagem, impedindo o transporte de grandes volumes.
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