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Suco de laranja salta 3,80% com risco de geada nos EUA

O Estado de S. Paulo

 Se a temporada de furacões no oceano Atlântico, que está acabando, já não é capaz de movimentar preços do suco de laranja na Bolsa de Nova York, as ameaças de geada nos pomares da Flórida podem dar firmeza para os preços da commodity.

Foi o que ocorreu ontem, quando as cotações do prodyuto saltaram 3,80%, com os investidores de olho nos possíveis estragos que o inverno pode causar no maior estado produtor de laranja dos Estados Unidos. As cotações ganharam suporte adicional da desvalorização do dólar, que torna as commodities mais baratas para compradores internacionais. Oscilações expressivas como essa tendem a ocorrer em dia de pouco volume de negócios, ao exemplo de ontem. O contrato para entrega em dezembro do suco fechou em 117,35 centavos de dólar por libra-peso.

Também em Nova York, o algodão voltou a registrar forte alta (4,01%) por causa das preocupações com a qualidade da colheita norte-americana e o estoque baixo da bolsa. Já o cacau foi pressionado pela aversão ao risco. Investidores temem que os dados de processamento na América do Norte no terceiro trimestre, que serão divulgados hoje, venham abaixo do esperado e indiquem uma desaceleração da demanda pelo produto. O café voltou a cair (0,80%), assim como o açúcar (0,30%).

Na Bolsa de Chicago, a soja liderou os ganhos, subindo 1,04%. Temores de aperto envolvendo a oferta no fim da safra continuam como principal foco dos investidores. O otimismo nos mercados em geral ajudou o trigo a avançar 1% e o milho, 0,98%.
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