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Notícias / Agronegócio

Forno de Minas parte para mercado externo

Globo Rural Online

A Forno de Minas, tradicional indústria de alimentos congelados e líder de mercado na comercialização de pães de queijo no Brasil, está ampliando participação no mercado internacional e estima chegar em 2016 exportando 25% de sua produção de pão de queijo. “Fechamos importantes parcerias com a Inglaterra e com o Chile e estamos em fase final de negociação para envio do primeiro contêiner para os Emirados Árabes. Nosso objetivo é, até o fim do ano, conquistar os mercados da Holanda, Suíça, Escandinávia, França, Angola e Colômbia”, afirma Ricardo Machado, Diretor de Marketing e Desenvolvimento de Negócios.

Nos Estados Unidos, a Forno de Minas já está presente há 13 anos e tem uma forte penetração no segmento étnico. O desafio agora é conquistar o consumidor americano. O grande desafio, segundo Machado, é criar novos hábitos de consumo. Para isso, várias ações promocionais e de divulgação do produto estão sendo planejadas, além da realização de degustações nos estabelecimentos. “Não é fácil criar um novo hábito de consumo. Porém, quando quebramos a barreira e o consumidor experimenta o pão de queijo, a conquista é imediata", diz. Outro ponto positivo tem sido o aspecto da saudabilidade. “Além de saboroso, o pão de queijo não contém glúten, nem contém aditivos e é consumido assado”, completa.

Acreditando na boa perspectiva de globalização do pão de queijo, a Forno de Minas reestruturou recentemente sua área de exportação de forma a viabilizar os vários projetos que esta conduzindo simultaneamente. “Estamos trabalhando para levar a iguaria mineira para os quatro cantos do mundo”, diz Ricardo. Este ano a empresa vai embarcar 110 mil caixas do produto, volume que será triplicado até 2016.

Após encerrar o último ano com faturamento de R$ 160 milhões, a Forno de Minas espera fechar 2013 com um incremento de R$ 60 milhões na receita, totalizando R$ 220 milhões. Para alcançar o resultado, foi elaborada uma estratégia que combina fortalecimento da marca no Brasil e no exterior; diversificação e lançamento de produtos; ampliação da capacidade de estocagem de frios e processamento de leite e uma logística cada vez mais organizada. “As projeções são muito otimistas e apostamos na máxima de produzir com maior qualidade e menor custo para a concretização dos objetivos”, finaliza Ricardo Machado.
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