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Notícias / Agronegócio

Consultório agrícola: lagartas no maracujazeiro

Globo Rural Online

 O maracujazeiro pode sofrer ataque de diversas lagartas, sendo duas as mais frequentes. Recém-nascida, a Dione juno juno mede cerca de 1,5 milímetro de comprimento, tem coloração amarelo-escura e corpo recoberto de espinhos. Várias delas juntas formam densas colônias nas folhas. Quando bem desenvolvida, a Dione juno juno passa a ter 30 a 35 milímetros de comprimento e torna-se escura. Na fase adulta, é uma borboleta alaranjada com as margens das asas pretas, medindo aproximadamente de 50 a 70 milímetros. Além de alaranjada, a Agraulis vanillae vanillae na fase adulta é uma borboleta com diversas manchas negras espalhadas nas asas.

Faz posturas isoladas, encontrando-se, portanto, ovos e, posteriormente, lagartas sozinhas. O ataque das duas pragas provoca redução da área foliar, retardando o crescimento da planta, o que pode afetar a produção. Os prejuízos são mais acentuados em plantas jovens, pois podem causar desfolhas totais e levá-las à morte. A maior incidência dessas lagartas ocorre no período seco do ano, de abril a agosto. Em áreas pequenas, recomenda-se o controle por meio da catação manual e, em extensas, indica-se um inseticida biológico à base de Bacillus thuringiensis, em aplicações semanais, na dosagem de 100 gramas por 100 1itros (300 a 600 1itros por hectare de calda). Existem outros produtos registrados para a cultura, à base de clorfenapir e cloridrato de cartape, que poderão ser utilizados. No caso de optar por inseticidas, o produtor precisará de um receituário elaborado por um engenheiro agrônomo, com orientações de dose, cuidados na aplicação e período de carência do produto.
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