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Notícias / Agronegócio

Dada largada do Circuito Aprosoja que percorrerá 400 fazendas em Mato Grosso

De Sinop - Alexandre Alves, com informações da Aprosoja

 Teve início nesta segunda-feira (15), a quarta edição do Circuito Tecnológico da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja-MT), q ue percorrerá o Estado para avaliar a safra de soja 2012/13 até o dia 26 de outubro.

Conforme a Aprosoja, a meta é percorrer 400 propriedades rurais de todas as regiões produtoras, aplicando questionários e coletando amostras de sementes e fertilizantes, que serão enviadas para laboratórios credenciados para análise.

Serão cinco equipes, percorrendo na primeira semana, de 15 a 19 de outubro, em propriedades nas regiões Norte e Oeste de Mato Grosso. Já na segunda semana, entre os dias 22 e 26, serão visitadas as propriedades nas regiões Sul e Leste.

Para o presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro, é um momento importante para levantar informações junto aos produtores rurais. “O Circuito Tecnológico é uma excelente ferramenta para a gestão de produção. É um evento que já está consolidado no calendário de atividades da Aprosoja. Com os números obtidos por meio das pesquisas e amostras coletadas, poderemos ter ideia de como a safra está progredindo em Mato Grosso e nortearemos os próximos passos, a tempo de corrigir qualquer erro”, explicou Fávaro.

Fávaro destacou também que, por meio dos resultados do Circuito, a Aprosoja consegue-se aferir como está a qualidade dos insumos utilizados na safra de soja em Mato Grosso. “No ano passado, várias amostras resultaram em diferenças do produto comprado com o que efetivamente foi entregue. E o produtor consegue, com isto, saber como agir no caso de encontrar inconsistências nas amostras coletadas na propriedade dele”.

O gerente técnico e institucional da Aprosoja, Nery Ribas, ressaltou que por meio dos levantamentos realizados durante o Circuito Tecnológico é possível ter um diagnóstico da safra de soja em Mato Grosso. “Estas informações darão suporte para argumentações junto aos governos estadual e federal”, explicou Ribas.

Além dos insumos, as equipes avaliam também outros aspectos relacionados à comercialização, fonte de recursos, investimentos em maquinários e em tecnologia e fatores limitantes para a produção, como, por exemplo, doenças que afetam a cultura da soja. Estudantes de universidades integram as equipes para auxiliar na coleta das amostras e na aplicação dos questionários.
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