O senador Pedro Taques (PTD-MT) mostrou sua indignação com a forma como o Poder Executivo vem tratando certas questões cruciais para o país. A sessão extraordinária do Senado para votação da MP dos Portos (Medida Provisória 595/2012), iniciada às 11h34 desta quinta-feira (16), serviu para que outros parlamentares também demonstrassem seus pontos de vista.
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Logo no início da sessão, Taques contestou, na forma regimental, a pressa com que os senadores pretendem apreciar a matéria que foi aprovada uma hora antes na Câmara dos Deputados. Outros apontaram a pressão do Executivo para aprovar a matéria como “truculenta”.
A grande maioria, de uma forma ou de outra, criticou a política unilateral do governo Dilma Rousseff de negociar certas matérias.
“Não sou batedor de carimbo. Tenho independência para conhecer e analisar o texto. Não posso ser obrigado a votar uma MP sem ler como ficou o texto aprovado na Câmara. Isso é uma fraude ao processo legislativo”, afirmou Pedro Taques.
De acordo com a assessoria do parlamentar, o parlamentar pedetista disse ser a favor da criação de novas regras para as concessões, arrendamentos e autorizações de instalações portuárias, públicas ou privadas, objeto da MP 595/2012, mas se mostrou desconfortável com a forma como está ocorrendo.
“Isso não é bom para a democracia”, comentou.