Imprimir

Notícias / Logística

Empresa investe em aplicativo próprio para tornar operações de transportes e máquinas mais eficientes, econômicas, sustentáveis e seguras

Da Redação - Pedro Coutinho Bertolini

Fundada em 2017 pelos irmãos Maurício e Leandro Dias de Farias, a Autonomoz surgiu como um Centro de Controle de Operacional (CCO) para dar suporte tecnológico às operações logísticas de transporte das empresas do grupo, que na época já atuava em mais de 70 cidades e seis estados. A empresa evoluiu rapidamente e no final do ano de 2018 passou a atuar no segmento de mobilidade corporativa, organizando toda a logística de maquinistas de uma grande operadora do setor ferroviário.

Leia mais:
Mato Grosso encerra 1º semestre com mais de R$ 20 bilhões arrecadados em impostos, taxas e contribuições

“Executamos o MVP (mínimo produto viável) com um time de operadores trabalhando vinte quatro por sete na central de chamadas, grupos de whatsapp, planilhas de excel e uma equipe de suporte em campo”.

O negócio avançou e ao final do primeiro ano, a Autonomoz batia a marca de vinte mil viagens mensais, com uma operação organizada e que trouxe resultados expressivos às empresas contratantes. Era hora de seguir em frente e investir no desenvolvimento de tecnologias próprias que permitiriam a customização plena de seu modelo de negócios, bem como a escalabilidade da startup.

Foi o que fizeram: entraram de cabeça com muita coragem e determinação em um setor superaquecido e pouco conhecido para eles; montaram um time de tecnologia e começaram a produzir internamente os sistemas de solicitação e despacho de viagens, de gestão operacional e financeira, e claro, os aplicativos dos passageiros e motoristas.



A Autonomoz intermedia o transporte de colaboradores de grandes empresas no modelo B2B. Por meio de seus sistemas integrados e do App Autonomoz, um time comprometido monitora e avalia as viagens que são realizadas por uma ampla rede de motoristas parceiros, entregando para seus clientes eficiência, economia e segurança.

Hoje, a Autonomoz está presente em mais 114 cidades espalhadas por dez estados do país e monitora mais de 750 veículos de operações de transporte contínuo em seu centro de controle operacional. Somando as operações tradicionais e a plataforma de mobilidade corporativa, mais de 2,5 milhões de quilômetros são percorridos mensalmente. A força de trabalho do grupo é de pouco mais de 500 colaboradores diretos e ultrapassa mil contabilizando os motoristas parceiros que geram renda por meio do aplicativo.



A coluna Agro/Negócios conversou com o COO fundador da Logtech, Maurício Farias, que explicou a ideia por trás das soluções de vanguarda com o uso operacional das novas tecnologias. Para ele, o diferencial do projeto é a oferta de uma gama de opções tecnológicas e inteligentes para as operações, dando ao cliente um trabalho seguro e de qualidade.

“Oferecemos novas possibilidades através do uso de tecnologia, dispositivos inteligentes, geolocalização, aliados ao conceito de economia compartilhada e processos estruturados de suporte; isso nos possibilita sermos efetivos, garantindo a entrega do serviço ao cliente com qualidade e segurança".

A Autonomoz usa basicamente o mesmo conceito da Uber, diferenciando-se por atender necessidades específicas das empresas de transporte, além de chegar onde outras plataformas não atuam, entregando segurança e garantia de serviço.

“Em partes, as diferenças são que o nosso negócio é B2B; atendemos empresas e suas necessidades especificas; chegamos onde as outras plataformas não atuam e entregamos um nível de segurança e garantia de serviço (SLA) muito superior à de grandes plataformas focadas na mobilidade urbana de grandes centros.”

A missão da empresa é “tornar operações de transportes e máquinas mais eficientes, econômicas, sustentáveis e seguras.” Além disso, o termo sustentável se destaca na missão da Autonomoz, pois desde o início de 2022 vem trabalhando seus pilares de ESG (Environmental, Social and Governance).  

Para 2023 os sócios prometem lançar um novo MVP que, entre outras inovações, inclui veículos 100% elétricos, redução da desigualdade, incentivo ao empreendedorismo com empoderamento de micro empreendedores individuais nas regiões de atuação do grupo.

Para eles, o uso de tecnologia e a ciência de dados por trás das operações é um diferencial na busca por efetividade dos serviços de logística, e as empresas que não se atentarem a esse fato ficarão ultrapassadas.

Na projeção futura feita pelos empresários, “o nome Autonomoz não foi escolhido por acaso, acreditamos que, em um futuro não tão distante, os veículos autônomos vão ser realidade e serão controlados por tecnologia. Estaremos na vanguarda tecnológica para liderar a transição e implantação de máquinas e veículos autônomos em grandes empresas no Brasil e América Latina”
 
 
 
Imprimir