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Após veto do EUA à carne brasileira, Acrimat manifesta apoio a negociação do Governo Federal

Da Redação - Fabiana Mendes

Os Estados Unidos mantiveram o veto de 2017 à compra de carne brasileira. O porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, disse na segunda-feira (4), que esse não era resultado esperado pelo Governo Jair Bolsonaro. A Associação dos Criadores de Gado de Mato Grosso (Acrimat) se manifestou, nesta terça-feira (5), em apoio a decisão do Governo Federal de continuar as negociações, no sentido de reverter em breve a decisão.

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Otávio Rêgo Barros informou que a decisão dos EUA é resultado de uma inspeção técnica realizada pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) em unidades brasileiras de produção de carne e cujo relatório foi entregue ao Ministério da Agricultura e Abastecimento do Brasil na última quinta-feira (30).

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, marcou uma viagem ao país para o próximo dia 17, quando deverá se encontrar com o secretário de Agricultura norte-americano, Sonny Perdue, em tentativa de convencer o governo dos EUA a liberar o produto do Brasil.

A associação destaca que as exportações de carne bovina in natura totalizaram 160,10 mil toneladas em outubro deste ano, quebrando o recorde mensal anterior, de 150,7 mil toneladas registrado em setembro de 2018, segundo dados da Secretária de Comércio Exterior (Secex). Em receita, os embarques do mês passado alcançaram US$ 716,08 milhões.

Dados como este e ações como a promovida recentemente no Egito pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC), Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e parceiros, onde foram divulgados os diferenciais e a qualidade de nossa carne, mostram a excelência do produto brasileiro, que permitem atender aos padrões de cerca de 160 países com os mais diferentes níveis de exigências. 
 
Carne Fraca

A suspensão das importações aos EUA aconteceu em 2017, após deflagração da operação Carne Fraca da Polícia Federal. A investigação levantou suspeitas de adulteração de carne e obtenção fraudulenta de atestados fitossanitários.

Na época, o governo americano iniciou um levantamento dos carregamentos enviados pelo Brasil e rejeitou 11% do produto. Alegando "preocupações recorrentes", com a segurança do produto brasileiro, a importação foi suspensa.
 
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