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Notícias / Política

Venda de gás de cozinha normaliza nesta sexta-feira

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo

A venda de gás de cozinha, que tinha sido prejudicada pela greve dos caminhoneiros, voltou a ser normalizada nesta sexta-feira (1). A informação foi confirmada pelo Governo do Estado, que por meio do Gabinete de Crise segue com os trabalhos para resolver os problemas causados pelas paralisações nas estradas.

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Conforme a Casa Civil, um carregamento de gás de cozinha vindo da cidade de Paulínia, interior de São Paulo, chegou em Mato Grosso nesta sexta já deve estar em todos os pontos de venda do estado.

As distribuidoras de gás dos municípios mato-grossenses sofreram nos últimos dez dias com a greve dos caminhoneiros. Enquanto alguns comerciantes estimam prejuízo de 70% das vendas, outros se aproveitam da demanda para alavancar os preços. Foi possível encontrar em Cuiabá a unidade do botijão sendo vendida a R$ 190.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás GLP do Centro Oeste em Mato Grosso (Sinegrás-MT), Alan Rener Tavares, não houve nenhum reajuste no valor do gás. Além disso, ele classificou os empresários que cobram até R$ 190 em um botijão de oportunistas.

"Não subiu o preço do gás. O preço que estava sendo comercializado o ano todo vai continuar. Se a população estiver pagando mais da média que é R$ 95, está acontecendo oportunismo. O empresário ganancioso se aproveita do momento para literalmente roubar a população. Todos os segmentos tem este tipo de empresário aproveitador, não é diferente no nosso”, disse.

Além da falta de gás, a greve dos caminhoneiros refletiram no desabastecimento de combustíveis e alimentos nos municípios do estado e do país.

Em Mato Grosso, o governador Pedro Taques (PSDB) criou um Comitê de Crise em que à uma semana está se reunindo com empresários de diversos setores para discutir soluções para resolver os problemas causados pela greve.
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