O encontro dos BRICS, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, nesta sexta-feira (16) será uma oportunidade para o ministro da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) tentar abrir mais espaço para a carne suína brasileira no mercado chinês. O produto brasileiro ainda tem uma participação tímida no mercado do país asiático se comparado a outros tipos de proteína animal, como a carne de frango, por exemplo.
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A reunião dos BRICS está na sua sétima edição e ocorre na cidade de Nanquim, na China. Atualmente, 82% da carne de frango consumida na China é proveniente do Brasil. Já as importações chinesas de carne bovina brasileira representam 30% daquele mercado e as de suíno apenas 3,8%. Segundo Maggi, a previsão é de que neste ano 100 mil toneladas de carne de porco sejam comercializadas com a China.
Os dados foram apresentados durante uma palestra no Robobank sobre a questão do mercado de proteína animal. Blairo lidera missão à China desde o último dia 10. Segundo o ministro, há um “enorme potencial” de crescimento para a venda de carne suína do Brasil para China. Paralelamente à reunião dos BRICS desta sexta, o ministro terá encontros bilaterais com autoridades chinesas, indianas, sul-africanas e russas, além de representantes de organismos internacionais, para tratar de temas de interesse do agronegócio do Brasil.
Na capital Pequim, Maggi se reuniu com importadores chineses de soja e com empresários brasileiros que acompanham a delegação para tratar de assuntos relacionados ao comércio bilateral entre o Brasil e o país asiático. Depois da reunião dos BRICS, o ministro visitará Hong Kong, onde terá audiência com o secretário para Alimentação e Saúde, Ko Wing-man.