O fechamento de frigoríficos na região Oeste de Mato Grosso foram alguns dos pontos tratados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento com 14 prefeitos nesta segunda-feira, 30 de janeiro. De acordo com o ministro interino, Eumar Novacki, donos de grandes frigoríficos "acusados" de fechar unidades na região serão chamados para uma conversa e apresentar explicações. Medidas para enfrentar a crise na região Oeste serão tomadas de imediato.

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Novacki reuniu-se na manhã desta segunda-feira com prefeitos de 14 municípios da região Oeste de Mato Grosso. Durante o encontro, realizado em Brasília (DF), foi decidida a implantação do programa Agro+ Produtor Rural na região Oeste de Mato Grosso.

Os 14 prefeitos da região Oeste de Mato Grosso apresentaram diversos pontos que atrapalham o desenvolvimento econômico da região. O que levou ao Ministério a optar por atuar em duas frentes de trabalho. Ficou acertado que o Ministério no dia 14 de fevereiro terá dados mais detalhados para as medidas a serem tomadas.

De acordo com o ministro interino, Eumar Novacki, um documento foi solicitado com as informações sobre a produção local, bem como os motivos para o fechamento de dois frigoríficos na região, o desemprego, além de sugestões para a reabertura de estabelecimentos através de cooperativas.

Novacki afirma que pretende chamar, diante denúncias quanto a formação de carteis por parte dos grandes frigoríficos para prejudicar os pequenos produtores, diretor desses frigoríficos para uma conversa com o Ministério e que irá solicitar explicações, bem como cobrar medidas para ajudar aos pequenos e médios produtores.

Conforme relatos dos prefeitos, o fechamento das duas unidades processadoras de carne fez com que mais de mil empregos diretos fossem extintos.

Hoje, dos 40 frigoríficos de bovinos existentes em Mato Grosso apenas 22 estão ativos.

Agro+ Produtor Rural

Outra frente de trabalho a ser desempenhada pelo Ministério da Agricultura no Oeste mato-grossense é quanto à implantação do programa Agro+ Produtor Rural. O programa visa oferecer assistência técnica, extensão rural e apoio para a formação de novas cooperativas, principalmente na cadeia da produção de leite e piscicultura.

"Esse programa já existe aqui no Ministério e nós apenas facilitamos o acesso pelos produtores e ampliamos os benéficos", comenta Novacki.

O programa deverá beneficiar inicialmente cerca de 400 famílias de pequenos produtores, mas tal número pode crescer à medida que os resultados forem acontecendo.