A Black Friday chegou mais cedo aos shoppings da Grande Cuiabá com descontos que chegam até 60%, antecipando inclusive as vendas para o Natal. A perspectiva dos lojistas é que as vendas cresçam cerca de 5% em relação à ocasião em 2015, minimizando assim os prejuízos tidos ao longo do ano com a recessão econômica no país. Entre os itens mais procurados no evento em Cuiabá estão confecções e acessórios, enquanto os eletrônicos lideram na internet.
A Black Friday a cada ano vem se consolidando no Brasil. O evento em 2016 é tido pelos lojistas como uma alternativa para minimizar os prejuízos computados diante a recessão econômico, onde se tem visto um consumidor mais contido, além das incertezas passadas pelos empresários com a reforma tributária em Mato Grosso e o Decreto 380.
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O evento será apenas no dia 25 de novembro, ou seja, na próxima sexta-feira no Brasil. Contudo, nos shoppings da Grande Cuiabá desde o último final de semana já era possível encontrar vitrines com anúncios de Black Friday e descontos chegando a 60%.
“Os lojistas dos shoppings estão apostando na data, tanto que alguns começaram mais cedo. A ocasião vai tirar parte das vendas de Natal, pois muitos vão aproveitar os descontos. Porém, é uma alternativa encontrada para minimizar os prejuízos sofridos”, comenta ao
Agro Olhar o presidente da União dos Lojistas de Shopping Centers de Mato Grosso (Unishop), Júnior Macagnam.
Segundo Macagnan, a perspectiva para essa Black Friday, até pelo fato da antecedência de algumas lojas, é de um crescimento de 5% nas vendas em comparação ao ano passado.
Natal e contratações
No que tange ao Natal, a estimativa é de que as vendas sejam iguais ao resultado verificado em 2015. “O ano de 2016 foi muito difícil para o varejo. Se ficar igual ao ano passado será bom”, pontua o presidente da Unishop.
Em relação às contratações temporárias nos shoppings para o Natal as projeções apontam para um recuo de aproximadamente 60% em 2016. O presidente da Unishop revela que “poucos empresários falam em contratar. O setor buscará trabalhar com os colaboradores que possuem pagando hora extra e usando banco de horas, como exigido por Lei. É a alternativa encontrada até para auxiliar esses trabalhadores”.