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Greve dos bancários gera transtornos para população em Mato Grosso; enfermeira pode perder emprego sem emissão de PIS
Especial para o Agro Olhar - Paulo Victor Fanaia Teixeira
Diversas dificuldades começam a surgir com a greve dos bancários que chega a 18 dias, nesta sexta-feira, 23 de outubro. Clientes se queixam de transtornos para realização de serviços nas agências bancárias. Dentre os problemas apontados estão a limitação para realização de depósitos e saques, atraso no recebimento de boletos, pagamento de juros, impossibilidade de realização de retirada de documentos e falta de papel moeda nos caixas eletrônicos e em circulação na Capital mato-grossense. Entre os casos mais graves está a emissão de PIS, que tem levado trabalhadores a correrem o risco de perder o emprego.
A queixa do engenheiro aposentado, Carlos Alberto Barros (63), resume o problema que muitos cidadãos tem enfrentado para pagar suas contas. “O boleto chega atrasado, quando chega pra pagar e vai ao caixa, não tem como pagar e na lotérica tem limite de valor. E aí? A solução é ficar sem pagar e depois pagar com juros”, se queixa. O mesmo tem sofrido o aposentado Ciro Francisco (67), para ele “Os funcionários cobram o que é de direito deles, mas o atendimento está péssimo. Ficam os clientes prejudicados”, analisa.
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Estes são alguns dos efeitos de uma greve que se arrasta há 18 dias. Os bancários reivindicam um ajuste salarial de 16%. Os banqueiros ofereceram 8,75%, na ultima reunião nesta quarta-feira, 21. A proposta não foi aceita, os bancários aguardam uma proposta de aumento real e a greve continua.
A técnica de enfermagem Eliane Alencar, (39), sofre um drama ainda maior. Ela perdeu todos os seus documentos em um assalto. Como conseguiu um emprego recentemente, em um hospital, se viu em uma situação complicada. Falta o espelho do Programa de Integração (PIS), emitido pela Caixa Econômica Federal para emissão de uma nova carteira de trabalho. Com a greve, ela corre o risco de ser dispensada. Nem mesmo o serviço pela internet, loterias ou Ganha Tempo servem para o caso dela. “Eu tentei pelo Ganha Tempo, mas me falaram que não tem jeito, é só pelo banco”. Para a técnica de enfermagem só há uma solução. “Que os bancários voltem, pelo amor de Deus”.
A queixa do engenheiro aposentado, Carlos Alberto Barros (63), resume o problema que muitos cidadãos tem enfrentado para pagar suas contas. “O boleto chega atrasado, quando chega pra pagar e vai ao caixa, não tem como pagar e na lotérica tem limite de valor. E aí? A solução é ficar sem pagar e depois pagar com juros”, se queixa. O mesmo tem sofrido o aposentado Ciro Francisco (67), para ele “Os funcionários cobram o que é de direito deles, mas o atendimento está péssimo. Ficam os clientes prejudicados”, analisa.
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