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Concepções de ruralidade no ambiente mundial

Assessoria

 O VII Fórum Internacional de Desenvolvimento Territorial: Dinâmicas Rurais Contemporâneas no Brasil e Políticas Públicas teve seu módulo 1 iniciado nesta segundo-feira (12/11), intitulado Concepções de ruralidade no ambiente mundial. O Coordenador-executivo do Fórum Permanente de Desenvolvimento Rural Sustentável (Fórum DRS), Carlos Miranda, apresentou a dinâmica do evento e abriu os trabalhos com boas-vindas a todos os participantes.

“No domingo (dia 11), começamos com a palestra de Tânia Bacelar em substituição ao presidente do BNDES, Luciano Coutinho. Foi fantástica. Hoje Nelson (Delgado), Sérgio (Leite) e Cláudia (Schmitt) vão expor o tema (concepções de ruralidade no ambiente mundial) e iniciarão o debate. O trabalho é bom para que a gente possa tirar lições que possam ser úteis para a gente saber e entender as novas concepções de ruralidade”, anunciou Carlos Miranda.

Nelson Delgado, Sérgio Leite e Cláudia Schmitt fazem parte do Observatório de Políticas Públicas para a Agricultura, do Programa de Pós-Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento Agricultura e Sociedade, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (OPPA/CPDA/UFRRJ).

O trio apresentou o produto chamado Análise comparativa de referenciais de ruralidade e tipologias para caracterização dos espaços rurais em países selecionados da América Latina e Europa, que integra o Projeto Repensando o Conceito de Ruralidade no Brasil e suas Implicações para as Políticas Públicas, do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA). “É um desafio considerável. As situações de cada país são bem diferentes. É uma batalha interessante para todos os setores dos países”, falou Nelson Delgado.

No estudo, serão feitos estudos de caso em oito países: cinco da América Latina (Chile, Costa Rica, Equador, México e Uruguai) e três da Europa (Espanha, França e Holanda), além de uma abordagem nacional sobre o tema.

Uma das partes da apresentação de Sérgio Leite foi chamada Eixos problematizadores do estudo e análise comparada dos casos. “Temos que pensar de que forma as políticas afetam em cada caso. Quais eram as condições procedentes para os processo de mudança, ruptura ou a manutenção. Saindo de uma visão funcional da ruralidade e pensar valores que elas portam, redes que elas acionam”, declarou Sérgio Leite.

Para finalizar a apresentação do módulo 1, Cláudia Schmitt fez uma análise sobre os trabalhos das agências e as tipologias rurais criadas por elas. “O desdobramento disso, como concepção de ruralidade, vai ser diferente para cada organização. Pois, como são países de desenvolvimentos diferentes, terão suas particularidades. Por isso, é essencial que se façam as comparações”, completou Schmitt.
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