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Notícias / Agronegócio

Indústria de fertilizantes quer pegar carona

Gazeta do Povo

 O aumento no fluxo de grãos no Porto de Itaqui com a consolidação do Tegram influencia mercados paralelos, como o dos fertilizantes. Há esperança de que a presença de mais caminhões no terminal viabilize financeiramente o frete de retorno para transporte do adubo usado nas regiões de produção de soja e milho.

Hoje um dos principais entraves para as indústrias que atuam na região é a longa fila de espera para a chegada dos navios de fertilizantes. Em média, as embarcações levam 42 dias para atracar, aponta Reginaldo Santos, Gerente Industrial da Península Norte em São Luís. Os gastos com “demurrage” foram tão elevados que parte das operações foi deslocada para os portos de Pecém, em Fortaleza (CE), e Barcarena (PA).

Prioridade

Entidade pública responsável pelo porto de São Luís, a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) também planeja intervir nesse mercado. “Estamos revisando as normas de atracação e prioridade para tentar reduzir a questão da fila de espera dos navios”, aponta Ted Lago, CEO da Emap. Ele acredita que, com a reestruturação, será possível dobrar a movimentação de fertilizantes em Itaqui. Hoje, o porto recebe perto de 1,5 milhão de toneladas desse produtos.


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