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Importação de energia da Argentina pode pesar no bolso do consumidor

Da Redação - Viviane Petroli

 O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) confirmou, em nota, a importação de energia elétrica da Argentina. Somente na terça-feira (20) 165 megawatts (MW) foram importados do país vizinho. A compra de energia elétrica do país vizinho pode pesar no bolso do consumidor brasileiro, que desde o dia 1º de janeiro está pagando mais caro para ter luz em decorrência à entrada da bandeira tarifária.

Segundo o ONS, órgão responsável pela gestão de energia no país, desde o dia 1º de janeiro de 2006 existe um acordo operativo assinado com a “Compania Administradora del Mercado Mayorista Eletrico S/A (CAMMESA)”, da Argentina. "Em caso de situações especiais, a CAMMESA e o ONS podem realizar importações de energia, a serem compensadas em função de acerto direto entre os dois Operadores", explica o ONS em nota emitida na quarta-feira (21).

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No dia 19 o ONS orientou as concessionárias de energia elétrica de 11 Estados, incluindo Mato Grosso, a realizarem a interromperem o fornecimento de energia em decorrência a "restrições na transferência de energia das Regiões Norte e Nordeste para o Sudeste, aliadas à elevação da demanda no horário de pico, provocaram a redução na frequência elétrica".

Somente em Mato Grosso 11 cidades foram afetadas, conforme a Cemat, deixando cerca de 150 mil unidades consumidores sem luz. O corte no Estado foi de 185 MW, aproximadamente 12% da energia distribuída no momento da interrupção. Houve interrompimento de energia em Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Campo Verde, Nova Mutum, Juara, Tangará da Serra, Alta Floresta, Paranaíta, Nova Monte Verde e Juruena.

Conforme a Agência Brasil e o G1, na terça-feira a Argentina enviou ao Brasil 165 MW, o equivalente a 0,22% dos 74.094 MW consumidos no país no dia 20. O envio da energia ocorreu entre às 10h23 e 12h (horário de Brasília) e entre às 13h e 17h02 (horário de Brasília).

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