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Aprosoja apoia reestruturação da Sema
Aprosoja
A Aprosoja participou na tarde desta segunda (5) de uma reunião na Assembleia Legislativa de Mato Grosso para tratar da reestruturação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). O vice-presidente da região Sul e coordenador da Comissão de Sustentabilidade Socioambiental da entidade, Paulo Aguiar, cobrou dos secretários Vicente Falcão (Sema) e José Lacerda (Casa Civil) a desburocratização dos processos dentro do órgão.
A reunião foi convocada pelo presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia, deputado estadual Dilmar Dal’Bosco. O setor de base florestal também participou e entregou um plano de reestruturação da secretaria aos parlamentares e secretários de estado presentes na audiência.
Segundo Paulo Aguiar, a Aprosoja é favorável ao projeto apresentado, que busca descentralizar e dar mais agilidade aos trabalhos, a exemplo dos licenciamentos. “Propusemos alguns ajustes, mas de caráter documental ao projeto apresentado. Queremos contribuir para que o sistema realmente funcione e seja eficiente e para que os produtores possam desempenhar suas atividades dentro da legalidade. Da forma como está, o governo desestimula o setor produtivo e trava o desenvolvimento da nossa economia”, destacou Aguiar.
Segundo o coordenador da Comissão de Sustentabilidade Socioambiental da Aprosoja, o maior problema dentro da Sema é a falta de gestão. “Desde novembro do ano passado a Sema sabe que não poderia mais contratar funcionários por meio de OSCIP, mas não fez nada para suprir o quadro de servidores, acumulando ainda mais os processos, que já não andavam com celeridade”, ressaltou Paulo Aguiar.
O deputado Dimar Dal Bosco falou que defende a descentralização dos trabalhos e a diminuição da burocracia dos procedimentos na Sema. “Estou trabalhando para os setores que produzem e geram empregos contribuindo no desenvolvimento de Mato Grosso”, concluiu o deputado.
O setor produtivo de Mato Grosso vem cobrando do governo do estado providências com relação não somente a reestruturação da Sema, mas também de outros órgãos que desempenham atividades direcionadas à agropecuária, como, por exemplo, o Indea. “Faltam até cadeiras e insumos básicos, como telefone e combustível, para que os servidores realizem seu trabalho”, frisou Aguiar.