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Agricultura familiar contribui para erradicação da fome no Brasil, diz ONU

MDA

 As políticas públicas voltadas para agricultura familiar são destaques no combate à fome e na superação da extrema pobreza. É o que revelam os relatórios “Estado da Insegurança Alimentar no Mundo” e “Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil – Um Retrato Multidimensional”, divulgados pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Representantes da organização apontaram ao ministro do Desenvolvimento Agrário, Laudemir Müller, a contribuição da agricultura familiar para os resultados dos relatórios, nesta terça-feira (16), em Brasília.

De acordo com os documentos, a agricultura familiar desempenhou papel importante no aumento da oferta de alimentos. Somente no ano passado, os investimentos em programas de apoio aos agricultores familiares somaram R$ 17,3 bilhões.
Outra ação reconhecida pela FAO foi o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) que estabelece, como meta, a compra de 30% dos alimentos que compõe a merenda escolar diretamente dos produtores locais.

Para o ministro do Desenvolvimento Agrário, Laudemir Müller, a reforma agrária também merece menção nos êxitos alcançados pelo País. “Com políticas voltadas para a reforma agrária e concessão de crédito, possibilitamos aos trabalhadores uma alimentação melhor, além de condições para que produzissem excedentes que contribuíram com a saúde da população brasileira. Geramos renda, reduzimos a desigualdade e aumentamos a capacidade de produção do País”, destacou.

Representante Regional Adjunta da FAO para a América Latina, Eve Crowley explicou que os avanços brasileiros foram possíveis porque os programas de distribuição de renda e erradicação da pobreza estão vinculados às políticas de fortalecimento da agricultura familiar. “A agricultura familiar é uma poderosa ferramenta para garantir a segurança alimentar da população mundial e das futuras gerações. Essa é uma visita de agradecimento e de esperança para podermos continuar atuando juntos”.

Brasil sai do Mapa da Fome

O desempenho brasileiro é um marco. De acordo com os relatórios apresentados pela FAO, o Brasil saiu do Mapa Mundial da Fome em 2014. Os documentos também mostram que o Indicador de Prevalência de Subalimentação, medida empregada pela FAO há 50 anos para dimensionar e acompanhar a fome em nível internacional, tem no Brasil nível menor que 5% - percentual fixado pela organização para considerar um país superou o problema da subnutrição.
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