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Setor madeireiro quer certificação para ampliar mercado

Da Redação - Viviane Petroli

A falta de um selo que confirme a origem da madeira tem provocado diversos cancelamentos de compras de madeiras e seus produtos em Mato Grosso. Diante disso, a indústria madeireira no estado quer criar um instrumento de certificação de origem da madeira para ampliar o acesso ao mercado nacional e internacional. Segundo o Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), os produtos florestais, até julho, movimentaram no estado US$ 54,035 milhões, valor este inferior aos US$ 60,430 milhões do ano passado.

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De acordo com o presidente do Cipem, Geraldo Bento, países fronteiriços com o Brasil, como a Bolívia, possuem madeira certificada e originária de áreas de concessão florestal. O que acaba gerando competitividade. “Nós estamos perdendo mercado para nossos vizinhos. Por isso vamos dialogar com o governo para tentar garantir essa certificação de origem. Nossos projetos de manejo florestal são os melhores instrumentos para confirmar a legalidade da madeira produzida aqui”.

De acordo com o Cipem, o Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS) oferece a segurança de garantia de origem, contudo são poucos os que conhecem como o mesmo funciona. “Por isso é importante uma campanha fora do país que esclareça melhor sobre a atividade e mostre o quanto à floresta permanece conservada", declara Geraldo Bento
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