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Precocidade de terminação e velocidade no ganho de peso são diferenciais da francesa limousin
Canal Rural
165 anos. É aproximadamente há esse tempo que a francesa limousin está no Brasil. O primeiro boi da raça no país teria vindo direto da França, como um presente de Dom Pedro para um amigo. E todo esse tempo de vida por aqui foi um dos principais responsáveis pelo resultado impressionante que essa raça vem demonstrando.
Como diz o apresentador do Giro do Boi, Mauro Ortega, “o pecuarista brasileiro é como um Midas. Tudo vira ouro na sua mão”. Essa é uma expressão pode definir a importância do trabalho do criador de gado nacional para chegarmos ao cenário atual. Porém, foi também graças à sua robustez e rápido ganho de peso natural da raça que o criador brasileiro pode fazer um trabalho contínuo e minucioso em torno do limousin.
Nesta semana, o Giro do Boi exibiu mais um episódio da série especial Raças Bovinas, que avalia os pontos positivos e negativos de cada raça, além de fazer um balanço dentro do mercado pecuário. Desta vez, a escolhida foi a raça francesa pura que traz resultados cada vez mais impressionantes.
Voltada diretamente para o gado de corte, algo que impressiona até mesmo o especialista em limousin, Pedro Nunes, é justamente a velocidade com que esse animal ganha peso e sua precocidade de terminação.
– O limousin foi um dos responsáveis por ajudar o Brasil a ser o maior produtor e exportador de gado do mundo – afirma Nunes.
Além de exaltar o potencial da raça, Nunes não esquece de ressaltar o trabalho do pecuarista brasileiro, que trabalha há mais de 100 anos na melhoria genética e adaptação do limousin pelos quatro cantos do país.
–O trabalho dos pecuaristas e criadores foi essencial para que o limousin chegasse ao nível que chegou hoje – completa Nunes.