Os agricultores fazem a colheita da beterraba em Carandaí, Minas Gerais. Apesar da queda do consumo no período de inverno, o preço recebido pela venda da raíz agrada os produtores.

A lavoura do agricultor José Pedro Vitoretti, que planta beterraba há cerca de cinco anos, em Carandaí, no Campo das Vertentes, Minas Gerais, está em vários estágios. Na propriedade, há plantas pequenas, que acabaram de ser semeadas, outras maiores e as que já estão em plena colheita. O produtor investe na variedade francesa híbrida-boro.

Nos cerca de quatro hectares plantados, o agricultor produz uma média de três mil caixas de beterrabas por mês. O cuidado principal é com a irrigação, que é feita duas vezes por semana. Segundo o produtor, o frio causa melhora na produção. Mesmo com oferta maior no mercado, o quilo da raiz é vendido na Ceasa, em Contagem, por R$ 1,00 e o custo de produção chega a R$ 0,70.

Segundo a Emater, a cidade de Carandaí, que tem produção anual de seis mil toneladas, está entre as principais produtoras de beterraba em Minas Gerais.

A ferry morse é a variedade mais cultivada pelo agricultor Edwilson Curcio, que semeou meio hectare da raiz há cerca de dois meses. O preço hoje é menor do que no verão, mas o lucro é satisfatório. A caixa de 20 quilos está cotada atualmente em R$ 21.