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Mais três países vetam carne de Mato Grosso depois de caso de vaca louca

De Sinop - Alexandre Alves

Egito, Irã e Argélia vetaram a entrada de carne bovina de Mato Grosso, devido ao caso atípico da doença conhecida como “vaca louca”, registrado há 20 dias em um frigorífico na região Oeste do Estado. A informação foi dada nesta segunda-feira, pelo o diretor-presidente da empresa de alimentos Marfrig, Sérgio Rial.

"As restrições impostas até o momento foram muito coerentes, porque foram restritas ao Mato Grosso", disse Rial, em conferência para comentar os resultados da companhia no último trimestre.

Os três países estão no bloco do Oriente Médio que, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), foi o terceiro principal destino do produto entre janeiro e março de 2014, com embarque de 45.8 mil Toneladas Equivalente carcaça (TEC). Os maiores compradores são a Venezuela (59.1 mil TEC) e a Rússia (49.1 mil TEC). Na semana passada, o Peru já havia imposto embargo temporário, de 180 dias, à carne procedente do Brasil.

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O caso atípico da doença foi registrado em 19 de abril em uma fêmea de 12 anos, em uma propriedade de Porto Esperidião. Contudo, os distúrbios neurológicos se manifestaram em um frigorífico em São José dos Quatro Marcos.

O laudo final do caso do 'Mal da Vaca Louca' em Mato Grosso, do laboratório oficial da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Weybridge, no Reino Unido, foi considerado atípico, conforme resultado de exame de tipificidade.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou nota, afirmando "não haver um diagnóstico conclusivo que possa ser usado para classificá-lo de forma inequívoca até o momento".
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