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Em SP, soja preta é opção de renda para agricultores de Mogi das Cruzes
Globo Rural
A soja preta, também chamada de edamamê pela colônia japonesa, transformou-se em uma opção de renda para muitos agricultores de Mogi das Cruzes, em São Paulo. O cultivo não exige muito investimento e o retorno é garantido.
Gilberto Custódio está apostando pelo segundo ano consecutivo no cultivo da soja preta.
A variedade é própria para o consumo in natura e o agricultor espera colher 1,4 mil quilos do produto até o final da safra, em fevereiro. Para isso, ele planta a cada semana, 500 gramas de semente.
Cada planta, chega a ter até 50 vagens. Basta pôr três sementes nas covas e colocar uma proteção por cima, para que os brotos não sejam atacados.
O ciclo da planta é de 105 dias, quando então os grãos ficam escurecidos. O ideal, no entanto, é fazer a colheita com 90 dias, quando eles ainda estão verdes.
Cada saquinho com 500 gramas do produto é vendido por R$ 4 para lojas especializadas em produtos orientais de Mogi das Cruzes e da capital paulista. “A rentabilidade chega a até quase 50% do investimento que a gente fez no cultivo”, conta Gilberto.
Quem compra, geralmente prepara o edamamê de um jeito bem simples. Basta pôr água na panela, levar ao fogo e colocar uma colher cheia de sal. Quando a água ferver, a soja está pronta e serve como um ótimo petisco para qualquer ocasião.
O edamamê pode ser encontrado em feiras e supermercados. Possui alto teor de fibras e também as vitaminas A, C e as do complexo B.