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Biscoito artesanal 'amor perfeito' é apreciado há mais de 100 anos no TO
Globo Rural
Natividade é um dos municípios mais antigos do Tocantins. A história começou no século 18 com portugueses que estavam atrás do ouro escondido nas serras, onde cerca de 40 mil escravos trabalhavam na extração.
A construção da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos foi abandonada por eles logo após a abolição e mesmo inacabada é o principal ponto turístico.
A herança do ouro é mantida até hoje com a confecção de jóias artesanais, a técnica portuguesa chamada de filigrana.
O município respira tradição e uma delas vem da cozinha, da mesa do café da manhã. É o “amor perfeito”, que ajuda a criar um ambiente típico do interior.
Produzido há mais de 100 anos, o biscoito ganha força todos os dias em uma cozinha construída no quintal da casa da doceira Tia Naninha. Ela aprendeu com a mãe e, hoje, aos 75 anos, ensina o que sabe aos 14 funcionários.
Mais de 4 mil biscoitos são feitos por dia, mas mesmo com toda a fama, a produção se mantém de forma artesanal, manualmente, em gamelas de madeira, sem máquinas, sem luxo.
Ingredientes
2 litros ou 2 quilos de polvilho doce
800 gramas de açúcar refinado
250 gramas de manteiga
½ litro de leite de coco
Sal
Modo de preparo
Acrescente os ingredientes um por um e misture bem. A dica é deixar o leite de coco por último pra dar o ponto certo.
Depois de chegar ao ponto ideal da massa, outra etapa importante é fazer o formato tradicional do 'amor perfeito'. Faça uma bolinha, achate e use uma faca para fazer dois cortes em forma de cruz. Esse corte é que vai dar o formato de coroa ao amor perfeito.
Os biscoitos são levados ao forno aquecido a 220ºC por 15 minutos. Quando eles começam a ficar dourados em cima, já podem ser tirados do forno.