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Consumo aumenta e criadores do PR comemoram o preço do suíno
Globo Rural
É fim de tarde na propriedade dos irmãos Marion em Cascavel, no Paraná. É hora de tratar os animais, trabalho feito pelos irmãos Atílio e Alisson, que tocam a criação. Nos três barracões são 1,1 mil animais, que já estão perto da hora de ir para o abate.
Os suinocultores são integrados a uma cooperativa da região. Recebem os leitões com aproximadamente 40 dias e fazem a engorda. Os animais ficam na propriedade por cerca de 3,5 meses e saem de lá com 120 quilos.
O rebanho que os irmãos tem hoje é o mesmo do ano passado, mas o que mudou de lá para cá foi o entusiasmo com a criação. “O cenário atual para época está animador, os animais estão saindo com menos tempo de alojamento e o mercado está bom", diz Atílio.
O preço é um dos responsáveis por essa animação dos criadores e nesta época do ano, o consumo tende a aumentar ainda mais.
No frigorífico da Cooperativa de Cascavel, o abate aumentou nos últimos meses de 1,2 para 1,5 mil animais por dia, em média. Para as festas de Natal e Ano Novo são feitos os cortes temperados especiais como filé com bacon, picanha e lombo.
Os cortes especiais abastecem o mercado interno e vão principalmente para as mesas de moradores de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
O que está puxando a alta do porco é basicamente o mercado interno. O Brasil exportou menos no período de janeiro a outubro deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, o embarque caiu quase 10%.