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Fiscais investigam uso de cama de frango para alimentação de gado

G1-MG

 Os fiscais do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) investigam o uso ilegal da cama de frango na alimentação do gado. Várias propriedades no do estado são monitoradas com suspeitas de complementar a ração dos bovinos com ingrediente de origem animal, o que é proibido no Brasil por causa do risco de transmissão da doença da vaca louca. Acompanhados da Polícia Ambiental, eles querem verificar o uso da cama de frango, que são dejetos de aves utilizados na alimentação do gado.

O Ministério da Agricultura proíbe esse tipo de alimento no país para evitar que o gado, que normalmente come produtos vegetais, fique vulnerável a vários tipos de doença, inclusive o mal da vaca louca.

A região é uma das maiores produtoras de aves do estado e o instituto tem recebido várias denúncias. Quando há indícios de irregularidade, os fiscais recolhem amostras para a análise. Caso haja suspeita de alimentos proibidos no cocho, o gado é identificado com um brinco. O animal é monitorado até que o resultado seja ou não confirmado. Só nos municípios de Pará de Minas e Pitangui esse tipo de trabalho acontece em 12 propriedades.

Um proprietário de fazenda em Pará de Minas será obrigado a abater 28 animais. Seu gerente disse que a situação não vai voltar a acontecer. Ele não sabia que era proibido fornecer esse tipo de alimento ao gado. Se for confirmado o uso da cama de frango na alimentação dos bovinos, o criador tem um prazo de 30 dias para fazer o abate sanitário dos animais da propriedade.
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