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Entre janeiro e agosto, volume de pintos de corte aumentou pouco mais de 2%
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O volume registrado representou aumento de 4,56% sobre o mesmo mês do ano passado e redução de 1,13% sobre o mês anterior, julho, também com 31 dias.
Em termos de produção média diária, o volume registrado em agosto ficou, neste ano, abaixo não só de julho, mas também de fevereiro, abril e maio, praticamente igualando-se ao que foi produzido em março. Dessa forma, superou apenas os volumes registrados em janeiro e junho.
Mesmo isso, porém, pode ter ficado apenas... no papel. É que as fortes ondas de frio que atingiram grande parte do Centro-Sul do País no mês ocasionaram também aumento de mortalidade dos pintos alojados. Assim, pode-se considerar que os números de produção levantados estão superdimensionados em termos de criação propriamente dita, não devendo corresponder a um número proporcional de cabeças abatidas.
Independente disso, o volume alcançado nos dois primeiros terços do ano, da ordem de 4,111 bilhões de pintos de corte, representa aumento de 2,16% sobre idêntico período do ano passado, índice que redunda em um volume adicional próximo de 87 milhões de cabeças – cerca de 10,8 milhões a mais, mensalmente.
Equivalente a uma produção média mensal de 513,8 milhões de pintos de corte, o volume total produzido entre janeiro e agosto de 2013, se mantido, projeta para o quadrimestre final do ano produção pouco superior a 2 bilhões de cabeças que, por sua vez, gerariam volume anual da ordem de 6,166 milhões de cabeças, 2,65% a mais que o produzido em 2012.
Por ora, em 12 meses, o volume anualizado permanece negativo em 1,3%. Mas esse resultado é influenciado pela altíssima produção de pintos de corte registrada no trimestre final de 2011, ocasião em que se chegou a produzir mais de 550 milhões de cabeças (dezembro/11).
Esse risco (que acabou dando origem à primeira crise de 2012, desencadeada antes mesmo que explodissem os preços das matérias-primas e ocorresse crise muitíssimo mais grave) está afastado neste ano. Mesmo assim o volume do final do período tende a ser moderamente maior que o do ano passado.