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Expectativa de Mauro Mendes é MT liderar produção de etanol nos próximos anos

Da Redação- Amanda Divina

O governador Mauro Mendes afirmou que Mato Grosso pode ultrapassar São Paulo na produção de etanol caso mantenha a liderança na produção do biocombustível a partir do milho. O estado é o maior produtor do grão, e a previsão é de que pode produzir 12 bilhões de litros de etanol a partir do milho em até 10 anos.

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Apesar de ocupar o segundo lugar na produção de etanol, o estado se mantém na liderança na produção do etanol de milho. Até a safra 2030/31, a expectativa é que o estado atinja a produção de 80 milhões de toneladas do grão. Somente na safra 23/24 deve haver uma produção superior a 43 milhões de toneladas.

As 18 plantas instaladas no estado alcançaram a produção recorde de 5,72 bilhões de litros na última safra (2023/2024), marcando a maior da série histórica desde a safra 2010/2011.

"Temos enormes potencialidades de crescer em tantos setores, nós somos o segundo em etanol e vamos caminhar para um ritmo de crescimento que nenhum estado tem a perspectiva de crescer porque somos o líder em produção de milho e se somos o líder em produção de milho podemos liderar a produção de etanol no Brasil", disse o governador.

Das indústrias sediadas no Estado, nove produzem exclusivamente etanol de milho, cinco por meio da cana-de-açúcar e quatro são flex, com ambas as matérias-primas.

Para a próxima safra 2024/2025, a estimativa do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) é de que a produção total de etanol alcance 6,30 bilhões de litros, um acréscimo de 10,03% em relação ao realizado nesta safra. Deste volume, 5,207 bilhões de litros devem vir do milho e 1,088 bilhão, da cana.

"Nós temos cinco anos, cinco, seis anos que começamos a produzir etanol no Mato Grosso e já ocupamos aí um honroso segundo lugar. Outras commodities, outras áreas, o tamanho da produção vai estar diretamente  ligado à estabilidade jurídica que nós demos a esses produtores, a uma série de fatores que o governo constrói aqui como infraestrutura para dar mais competitividade, para que outras cadeias também possam desenvolver, como soja, algodão, milho, carne, que são as maiores commodities do setor que temos a honra de liderar", pontuou.
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