Tal como ocorreu no centro-oeste brasileiros nas décadas de 70 e 80 com a adaptação de sementes à acidez do solo, cientistas argentino estão desenvolvendo uma soja resistente à seca e inundações. A medida pode significar muito para a agricultura do país, prejudicada constantemente pelas variações climáticas.
 
Segundo a Sociedade Rural da Argentina, só neste ano, mais de 600 mil hectares de terra foram inundados na região de Buenos Aires. Em contrapartida no norte da região, os campos estão extremamente secos, por causa do longo período de estiagem.

Os cientistas descobriram o gene resistente à seca e que também pode ser introduzido em outras culturas, além da soja. Até agora, já foram realizados testes na soja, trigo e milho. Os resultados preliminares são favoráveis.

De acordo com a entidade rural do país vizinho, a produção de soja está estimada em 39,3 milhões de toneladas nesta safra, abaixo da expectativa inicial de 41 milhões de toneladas, tudo em função do clima.