Nos dois hectares reservados ao experimento na Epagri de Chapecó estão sendo cultivadas 62 variedades de plantas vindas da Grécia, Itália, Portugal e Espanha. Onze delas tiveram uma produção surpreendente este ano.
Três variedades são para venda in natura e as demais para fabricação do azeite.
Enquanto o ano passado, os pés mais carregados produziram em torno de 40 quilos de azeitona, este ano a produção deve passar de 50 quilos.
O experimento iniciou há sete anos em 18 municípios das cinco regiões do estado, mas a produção de azeitona só se mostrou viável no grande oeste.
A Epagri mantém experimentos em cinco unidades, Chapecó, Campo Erê, São Lourenço do Oeste, Caçador e Videira, por causa das condições climáticas e características do solo. Diferente das culturas tradicionais, como milho e soja, a oliveira produz ainda mais em épocas de seca.
O projeto elaborado pela Epagri tem como meta não apenas ensinar os agricultores a plantar e cultivar oliveiras, mas também a produzir o azeite nas propriedades.
Assim que soube dos primeiros resultados do estudo, Laurício Savariz, dono de um viveiro, passou a reproduzir mudas e está confiante que a atividade pode trazer grandes benefícios para região. “Acredito que vai dar resultado e esta é uma cultura bastante simples de levar”.
As mudas de oliveira são vendidas na região por R$ 8.